terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ereção de nova fraternidade: Menino de Belém

Como já deve ser de seu conhecimento, a Fraternidade de Santa Clara gerou uma nova: a Fraternidade “Menino de Belém”.
Com efeito, envio a Relação do novo Conselho e algumas fotos, com o “Logo” da Fraternidade, etc.
Com o nosso fraterno abraço,
Rosalvo.
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Ministro:

Rosalvo Gonçalves Mota
e-mail: rosalvom@uol.com.br

Vice-Ministro:

Flávio Trindade
e-mail: flavio_trindade@terra.com..br

Formadora:

Maria Sylvia de Barros Trindade

Secretária:

Valéria de Arruda Campos Rodrigues (Lela)
e-mail: valeriaacr.lela@gmail.com

Tesoureira:

Heidy Kurt Mota
e-mail: heidymota@uol.com.br


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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Espírito de Assis



  (Rosalvo Mota, OFS)

O que é o Espírito de Assis?

Em 27 de outubro de 1986, João Paulo II realizou um grande sonho: ele convidou os representantes das religiões do mundo a Assis, para que uma única canção de paz, provenientes de muitos corações e em muitas línguas, pudesse ser enviada ao Deus único. Este convite foi aceito por 70 representantes das principais religiões. Eles ofereceram a esperança de um mundo diferente: renovado, profundamente fraterno e verdadeiramente humano. O evento em si trouxe uma importante mensagem: que o desejo de paz é compartilhado por todas as pessoas de boa vontade.

Mas tendo em conta a situação do mundo e as relações entre os povos, a paz verdadeira só pode ser alcançada quando houver paz no coração de cada ser humano, quando cada um estiver em paz consigo mesmo e com o próximo, quando houver justiça igual para todos, quando não houver fome, quando houver moradia, saúde, trabalho e educação para todos.

Parece que o clima de fraternidade universal que paira sobre a cidade de São Francisco tocou os corações da pessoas, provenientes das mais diversas origens. Esta experiência foi nomeada como o Espírito de Assis. Desta maneira, o Papa decidiu promover esta iniciativa em nome de São Francisco, o homem que derruba barreiras, e que é irmão de todos.

Neste mês vamos comemorar o 25° aniversário do primeiro encontro do Espírito de Assis. Essa comemoração será realizada nos locais originais, na cidade de Assis. Uma mensagem de paz é tão necessária hoje quanto o era há 25 anos, juntamente com um compromisso concreto de construção da paz em nosso mundo. Como Bento XVI afirmou há cinco anos, o mundo mudou desde a primeira comemoração.

E nós, franciscanos seculares, o que faremos? A nossa Regra (19), nos exorta: Como portadores de paz e conscientes de que ela deve ser construída incessantemente, procurem os caminhos da unidade e dos entendimentos fraternos, mediante o diálogo, confiando na presença do germe divino que existe no homem e na força transformadora do amor e do perdão.

Primeiro afirma que devemos ser portadores de paz. Para sermos portadores de paz, primeiro devemos estar em paz consigo mesmo, para então, fazer a paz (facem + fien). A paz não está no lugar, a pessoa é que paz a paz. A paz tem que ser construída, edificada. Portador é aquele que leva a paz. Primeiro, eu faço, depois, eu levo.

Vejam alguns exemplos de s. Francisco, como portador de paz: Francisco e o lobo de Gúbio: um trato, um negócio,... a paz. Francisco e o Sultão: todos queriam vencê-lo, Francisco dialoga, faz a paz com o Sultão.

Dificuldades que nos impede de sermos portadores de paz. Primeira, o pecado (egoísmo, consumismo, mundanismo, ter cada vez mais, etc.). Segunda: a fragilidade humana. Prometemos melhorar, e caímos sempre. A paz é rompida. São Paulo: Faço o mal que não quero e deixo de fazer o bem que desejo. Terceira, os condicionamentos: a pessoa vive ao redor dela situações de conflitos, competição, a sociedade consumista, a estrutura social, etc.

Como construir a paz? Primeiro, a paz nasce do Cristo. Por que? Porque Ele veio para destruir o pecado: Eis o que tira o pecado do mundo. Nos liberta, nos reconcilia com Deus e os irmãos. O nosso Papa Francisco, em Assis, no dia 04 de Outubro, nos disse: Quem segue Jesus, recebe a verdadeira paz, aquela que só Ele , e não o mundo, pode nos dar. Aquele de Cristo, passada através do amor maior, aquela da Cruz. É a paz que Jesus Ressuscitado deu aos discípulos quando apareceu no meio deles (cf. Jo 20, 19-20).
Segundo: a Graça de Deus, nos dá forças para vencer a fragilidade humana. Terceiro, a unidade, a fraternidade. A vida em Fraternidade, nos dá novos parâmetros de vida, gera a partilha, o serviço, a doação.

Seremos fortalecidos se nos unirmos no Espírito de Assis e rezarmos, como nossas respectivas tradições religiosas nos ensinam, para que nos comprometamos com ações concretas que nos permitam enfrentar juntos as ameaças à paz e ao meio ambiente em nosso mundo de hoje.

O espírito de Francisco de Assis, perpassou através de todos os séculos e em todos os meios e classes sociais. Resta a nós, franciscanos seculares, com a nossa ação valorizada e recomendada pela Igreja, preparar este século (XXI), para que seja um século de paz e fraterno mais do que nunca, um século franciscano.

Seria maravilhoso se também das nossas Fraternidades se pudesse dizer, come das primeiras comunidades cristãs: Vejam como se amam!




  


Bibliografia:

- Frei Osvaldo Maffei, OFM (em artigo publicado pela Cúria Geral OFM).
- Temas de trabalhos do Autor (Rosalvo Mota, OFS).
- Citações do Papa Francisco, em Assis.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A ALEGRIA FRANCISCANA

                                                                                                    (Luiz Antonio Ferreira Quental)

A alegria franciscana provém do espírito de renúncia. Livre dos bens terrenos, mais facilmente a criatura humana poderá atravessar o caudaloso rio da vida. Ninguém  como Francisco compreendeu de maneira mais clara a sublimidade da pobreza evangélica, meio admirável para se alcançar as alturas do céu.

Certa vez, frei Leão viu em sonho um grande rio. Rio verdadeiramente temeroso, não tanto pela profundidade, mas pela sua largura. E avistou muitos homens aflitos que tentavam atravessá-los. Eram pessoas de todas as idades, de todas as condições. Na sua maioria, levavam malas, bolsas, pacotes, objetos vários. E, se não deixassem esses fardos, não conseguiriam fazer a travessia.

A carga, grande ou pequena, sempre lhes causava transtorno; e as pobres criaturas perdiam-se na volumosa corrente das águas. Entretanto, muitas delas, porque sem fardo algum, entravam pelas águas adentro e galhardamente faziam a perigosa travessia.

São Francisco explicou a frei Leão o significado do sonho, dizendo que aqueles que se apegam aos bens do mundo, aos bens materiais, não poderão atravessar o rio da vida para chegar à margem onde há o resplendor da luz perpétua. O apego ao ouro ou às propriedades será sempre um entrave à eterna salvação.

Por isso, o Pobrezinho pediu aos religiosos que nada possuíssem, nem como propriedade, nem como bens da comunidade. Deviam estar sempre dispostos a tudo abandonar, mesmo os seus abrigos, se alguém deles quisesse apoderar-se.

Convido os irmão a rezar conosco, nessa quinta feira dia 4 realizaremos às 19:30h a Leitura Orante da Bíblia, vejam o texto da semana, o que é a Leitura Orante da Bíblia e como se faz no site da Fraternidade Santa Clara: www.ofssantaclara.com.br

O Senhor vos dê a Paz!
Luiz Antonio Ferreira Quental,ofs
(Ministro Fraternidade Santa Clara / Sumaré)